terça-feira, 29 de março de 2011

Crítico, Crítica e um Rato!

De muitas maneiras, o trabalho de um crítico é fácil. Arrisca-se pouco e tem-se o prazer de avaliar com superioridade os que submetem seus trabalhos e reputação. Os críticos prosperam com críticas negativas que são até divertidas de se escrever e ler. Mas a dura realidade que os críticos têm que encarar é que no quadro geral, a mais simples porcaria talvez seja mais significativa do que a crítica. Porém, em alguns momentos, um crítico arrisca-se de fato em alguma coisa como quando descobre e defende uma novidade. O mundo geralmente é hostil e indelicado com os novos talentos, as novas criações. O novo precisa ser incentivado. Ontem à noite eu experimentei algo novo. Algo que conseguiu abalar a minha estrutura. Nem todos podem se tornar um grande artista, mas um grande artista pode vir de qualquer lugar. É difícil imaginar origem mais humilde do que esse gênio que é, na opinião deste crítico, nada menos do que o melhor...




Esse texto (FANTÁSTICO) foi retirado do filme Ratatouille, uma animação em longa metragem... de onde a gente menos espera, realmente pode surgir algo genial...

4 comentários:

  1. É verdade, Sid. Vi o filme e esse discurso me chamou atenção. A crítica pode levantar uma pessoa mas também pode destruí-la. É mister agir com cautela na crítica profissional e na pessoal. Adriana Esteves passou por uma depressão profunda por causa de uma enxurrada de críticas pesadas e negativas no início de carreira.É complicado fazer críticas sobre o trabalho alheio... O crítico precisa entender realmente do assunto para não ser leviano. Parabéns pela bela escolha desse post!

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  2. Esse monólogo me chamou muita atenção quando vi o desenho... principalmente quando ele diz "Mas a dura realidade que os críticos têm que encarar é que no quadro geral, a mais simples porcaria talvez seja mais significativa do que a crítica"
    Exscelente!
    Valeu pelas dicas!

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  3. Sempre às ordens, grande Sid! Há críticos sérios e conscientes do que escrevem, mas há outros orgulhosos como pavão, que se comprazem em destilar veneno, talvez pensando que dessa forma se sobressairão às obras criticadas.

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  4. Isso é verdade... interessante que o filme mostra um critico "pavão" mudando sua postura... como seria bom se a vida imitasse a arte em alguns casos...

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