domingo, 4 de setembro de 2011

Deixe a Liberdade Cantar!



Que a música é importante, creio que ninguém discorda. Mas que ainda não temos estudos que entendam sua profundidade e importância na cultura mundial é fato.
Alguns livros e documentários tentam suprir essa lacuna. Venho lendo algumas coisas bem interessante, mas percebo que os documentários causam impactos maiores.
Recentemente, finalizei a série The Blues, produzida por Martin Scorcese e fui tentando, aos poucos, aprofundar meu pouco conhecimento no Blues, Jazz e Soul. Assim, nomes que eu pouco conhecia como B.B. King, Muddy Waters, Billie Holliday, Miles Davis, Stevie Wonder e Marvin Gaye têm feito parte do meu cotidiano.
A partir disso, venho tentando entender os contextos e influências dos estilos oriundos das comunidades negras norte-americanas. Foi com esse pensamento que assisti o excelente “Cantando a Liberdade” de Jon Goodman, documentário que nem sabia da existência até hoje.
Com depoimentos de músicos, políticos, escritores, produtores e compositores que participaram direta ou indiretamente da música negra, Let Freedom Sing (original em inglês) teve o foco em como os negros usaram a música para contar sua própria história desde o século XIX até a eleição de Barack Obama, passando pelos anos 30 e 40; a chegada ao rádio; como influenciaram o rock´n´roll; a gravadora Motown e o hip-hop. Uma viagem musical como nunca vi antes!
Terminei, e logo fui pesquisar sobre ele na Internet, claro. Para minha surpresa, não há edição brasileira em DVD, resta apenas a importada. Mas vale à pena. Preciso ter esse documentário na minha coleção.
A viagem pelo Blues, Jazz e Soul só tem me trazido gratas surpresas e informações preciosas para entender um pouco do Século XX e é muito bom saber que posso fazer isso pela música.  

2 comentários:

  1. Estás redescobrindo jazz e blues e eu a música da década de 70. É muito bom esse tipo de viagem, visto que o momento atual é de total besteirol. Temos que fazer valer a boa música.

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  2. Cara, eu nem escuto música feita hoje... e creio que não preciso, o passado me parece uma fonte inesgotável a ser explorado... viva a música já feita!!!

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