sábado, 24 de setembro de 2011

A separação

A separação é um tema que já rendeu muitos livros, discos, filmes, quadros, novelas, séries, conversas em mesa de bar, terapias, tristezas, alegrias, depressões, euforias... Enfim, são tantas coisas que escrever um post sobre isso seria “mais do mesmo”.

Esse tema sempre esteve presente na minha vida desde a memória mais antiga, e quase sempre associada a péssimos momentos. Então, praticamente todas as vezes que escuto ou vejo a palavra separação, me acompanha uma reflexão, uma lembrança ou os dois.

Mas hoje percebo que separação faz parte da vida de todos. Seja de um casal, amigos, familiares, colegas de trabalho, locais ou qualquer outra coisa. Creio que, para mim, visto desse ponto, a separação passa a ser algo mais palatável.

Mas por que pensei isso hoje? Na verdade, vinha pensando nisso durante toda a semana, desde que vi a mensagem de separação de uma das bandas que mais admiro, o R.E.M.

Para mim, uma grande surpresa acompanhada de uma sensação de vazio. Vinha me preparando para ver um show deles assim que marcassem, mesmo que fosse fora do país como já fiz antes e até hoje não me arrependo (os estragos financeiros podem ser resolvidos com apertos orçamentários) e eu não consigo lembrar outro momento na minha vida em que eu os estivesse ouvindo mais R.E.M. do que nesses últimos dois meses. Mas e agora?

A banda se foi e sonho (pelo menos meu) acabou – lembrando a celebre frase de quando a minha banda preferida acabou (essa, ainda bem, já conheci desfeita).

Fico aqui com Driver 8, The One I Love, Stand, Eletrolite, At My Most Beautiful, The Great Beyond, Feeling Gravity Pull, Cuyahoga, (Don’t Go Back) To Rockville, Losing My Religion, Carnival of Sorts, Leaving NY e tantas outras na minha trilha sonora! (continua)


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