Nos primeiros minutos do filme, escutando um blues, Keith pega
um copo com whisky. Pausei! Imediatamente fui uma dose pra mim também. Isso
é coisa pra se assistir com whisky...
Keith Richards, a persona quase indestrutível que conhecemos
está lá! Com todos os seus maneirismos ao tragar um cigarro, andar com os
ombros "soltos", falar como se as palavras não fossem sair e tocando na
guitarra como se ela fosse a coisa mais preciosa do mundo (para ele, parece
ser).
Londres, Chicago, Nashville, Nova York... Muddy Waters,
Howlin' Wolf, Chucky Berry, Rolling Stones X-pensive Winos... Blues, rock,
country, reggae... Keith não é indestrutível, certamente. Percebe-se a força dos
anos em seu rosto e suas mão.
Porém, diferente do seu livro Vida, o documentário não procura
apresenta um lado desconhecido de Keith, parece mais uma tentativa de mostrá-lo
assim como ele é. Pode ser uma boa introdução para quem nunca o viu fora dos
Stones, mas certamente é excelente para quem já está familiarizado com sua
imagem. Ver Keith fora dos Stones é a melhor maneira de tentar entendê-lo e,
principalmente, perceber a força criativa por trás da banda.
- Parece que quando você era jovem você queria ser como um
desses caras (bluseiros como Muddy Waters) e agora você é - diz um
entrevistador.
- Sim, eu sei - com um olhar indescritível...
Esta é uma das cenas finais e diz muito mais sobre Keith o
que os 70 minutos de Under influence. O documentário termina e eu estou sob influência de Keith e Whisky!
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